II PERÍODO: APOIO A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS E O QUESTIONAMENTO DOS LIMITES DE SEU AVANÇO 2003 - 2007
Durante os anos de 2003 e 2004, muitos de nós, técnicos vinculados a RBCE estivemos engajados nas atividades da CGUE e logramos implantar um grande número de SAMUs em todo o país, o que se constitui num avanço inquestionável.
A RBCE foi impulsora do critério de organização dos comitês gestores da atenção às urgências em todas as esferas do SUS e foi incorporada como membro pleno do Comitê Gestor Nacional da Atenção às Urgências desde a sua criação em 2005.
Apesar desses ganhos, porém, já em 2004 tínhamos a percepção de que, se era verdade que o eixo da regulação médica das urgências estava se expandindo muito rapidamente, através das centrais de regulação dos SAMUs, não se via, porém, o mesmo avanço na organização dos complexos reguladores da atenção do SUS, o que acabaria por comprometer a qualidade e o sucesso da regulação
das urgências. Questionávamos e questionamos, portanto a não-implantação dos outros componentes do sistema regional de atenção às urgências, tais como a atenção primária e as unidades de pronto atendimento, e também as portas hospitalares de atenção às urgências.