O que é a RBCE?

A Rede Brasileira de Cooperação em Emergências (RBCE) é uma iniciativa dedicada a fortalecer a resposta dos atendimentos de urgência. Através da colaboração entre profissionais de saúde, instituições e autoridades, a RBCE promove a troca de conhecimentos, recursos e melhores práticas. Seu objetivo é garantir um atendimento rápido, eficiente e coordenado, aprimorando e condicionando o atendimento de urgências dentro das práticas dos direitos humanos na saúde. Com uma abordagem integrada, a RBCE e sua produção teórica e prática contribuem para a resiliência das comunidades, salvando vidas e protegendo a saúde pública.

Promoção de Capacitação e Formação

Buscamos uma mobilização transdisciplinar e com vários parceiros, trabalhando para capacitar gestores, profissionais de saúde e a sociedade civil. Assim a RBCE busca garantir que todos os envolvidos no sistema de saúde possam contribuir para a melhoria dos atendimento de urgências e emergências. Isso inclui desde a formação técnica até a mobilização social e política para a defesa do SUS e dos direitos dos cidadãos.

Mobilização Social e Política

A RBCE busca envolver a sociedade na defesa de seus direitos à saúde e no enfrentamento dos desafios relacionados à urgência no país. Isso inclui campanhas de sensibilização e advocacia, como a Campanha Nacional pelos Direitos Humanos nas Urgências, e ações de incidência política, com foco no respeito à legislação existente e no avanço das políticas públicas.

Combate à Superlotação e Melhoria da Qualidade no Atendimento

A RBCE denuncia e busca resolver problemas como a superlotação dos serviços de urgência e a falta de recursos adequados para o atendimento de qualidade. Ela também foca na melhoria das condições de trabalho para profissionais da saúde e no aumento do financiamento e investimentos para a rede de urgências.

RBCE teve papel central na elaboração da Resolução CFM nº 1529/98, que estabeleceu as bases para o reconhecimento da regulação médica das urgências no país, um marco importante na normatização e institucionalização da atenção a emergências e urgências no SUS. Em 2002 também participamos ativamente da formulação e redação da Portaria 2048.

Outro grande feito foi o apoio da RBCE na organização e desenvolvimento de centrais de regulação em diversas cidades e estados brasileiros, que contribuíram para a melhor articulação entre os serviços de saúde e a otimização do uso de recursos de emergência. Essas centrais de regulação permitiram uma gestão mais eficiente dos atendimentos e uma resposta mais adequada às necessidades da população.

Esses feitos são alguns dos maiores legados da RBCE, que ajudaram a estruturar a atenção às urgências no Brasil, tornando-a mais eficiente, integrada e acessível, e consolidando a RBCE como uma referência no desenvolvimento de políticas públicas de saúde no país.

“O Sistema [...] de Urgência e Emergência deve ser implementado dentro de uma estratégia de “Promoção da Qualidade de Vida” como forma de enfrentamento das causas das urgências. Deve valorizar a prevenção dos agravos e a proteção da vida, gerando uma mudança de perspectiva
assistencial – de uma visão centrada nas conseqüências dos agravos que geram as urgências, para uma visão integral e
integrada , com uma abordagem totalizante e que busque gerar autonomia para indivíduos e coletividades. Assim, deve ser englobada na estratégia promocional a proteção da vida, a educação para a saúde e a prevenção de agravos e doenças, além de se dar novo significado à assistência e à reabilitação”.

/Membros

Andréa Gomes
Enfermeira

Eu sou a Andréa. Mãe da Ananda e da Sofia. Enfermeira há 20 anos formada e forjada em uma universidade pública. Militante do Sistema Único de Saúde -o SUS – desde sempre. Atualmente componho na diretoria do Sindicato das Enfermeiras e Enfermeiros do RS, o SERGS,

Jeane Rego
Doutora

Possui 24 anos de experiência profissional atuando no desenvolvimento de práticas assistenciais focadas na gestão de projetos, Qualidade, Riscos, Segurança do Paciente, Prevenção de Controle de Infecção Hospitalar e edcação, além de conhecimentos na área de epidemiologia.

Rafaela de Negri
Jornalista

Jornalista. Mestra em International Security and Development com foco em violência estrutural e direitos humanos pela Jagiellonian University. Especialista em  Estratégia e Relações Internacionais Contemporâneas e Coordenadora do Fórum Social Mundial da Saúde e da Seguridade Social.

Gabriel Miranda​
Médico

Médico emergencista, atualmente preceptor e supervisor do programa de residência médica de Medicina de Emergência do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre. Com interesse no desenvolvimento das redes de urgência e emergência e ensino em emergência, parte da da RBCE desde fevereiro de 2024

Claudia Marques
Médica

Sanitarista, Pós-Doutoranda da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP.  Trabalho na Fundação Educacional Lucas Machado/FELUMA, enquanto assessora da Reitoria de Integração Docente Assistencial.

Maurício Stedile
Médico

Mauricio Stedile, médico graduado na FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto /SP, com especialidade em medicina de emergência pelo Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre – HPS, titulado para ABRAMEDE, mestrando em Saúde Coletiva pela UFRGS,

Ana Cláudia Pires
Enfermeira

Ana Cláudia Pires Pastori Zambon de Mendonça é enfermeira com sólida formação acadêmica, incluindo mestrado em Saúde Coletiva com ênfase em Epidemiologia pela UNICAMP e especialização em Epidemiologia em Saúde do Trabalhador pela UFBA.

/Desenvolvedores

Marcos

Formado pela Puc-Rio Engenheiro de Software

Yan C. Azevedo

Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

Samuel

Formado pela FDS Desenvolvedor de Sistemas

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